
Receba novidades como essas diretamente na sua caixa de entrada, clique aqui
Talvez você nunca tenha ouvido falar em Internet das coisas e não faça ideia do que essa expressão significa, mas com certeza essa tecnologia já faz parte do seu dia-a-dia. Isso porque ela não pára de crescer: de acordo com dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Antel), o número de conexões entre máquinas no Brasil aumentou 20% entre os meses de outubro de 2016 e outubro de 2017.
Como surgiu, de verdade, a Internet das Coisas?
A história da Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês) começa na década de 90, quando varejistas do Reino Unido passaram a experimentar cartões de fidelidade que vinham incorporados à um pequeno chip que, por sua vez, era habilitado para funcionar via rádio. Esse chip, que recebeu o nome de RFID (Radio Frequency Identification), permitia que pequenos pedaços de informações pudessem ser transmitidas de maneira independente, sem a necessidade de uma rede de fios ou de um leitor.
Um dia, um fabricante desses cartões apresentou a tecnologia ao pioneiro tecnológico Kevin Ashton. À época um jovem funcionário da marca de cosméticos P&G, Ashton enfrentava um desafio: descobrir uma forma de controlar o estoque de mercadorias nas lojas que vendiam os produtos da marca.
Ao conhecer a tecnologia do RFID, Ashton teve uma ideia: ele poderia incorporar microchips aos produtos da P&G, recebendo, assim, dados que indicariam se os itens haviam sido vendidos ou se estavam em falta nas prateleiras. Foi dessa forma que, em 1999, ele acabou idealizando um sistema de sensores que poderiam conectar o mundo físico à Internet.
Após ler essa história, você já conseguiu ter uma ideia do que é a Internet das Coisas?
Essa tecnologia é composta por uma rede de objetos físicos (produtos, prédios, veículos, eletrodomésticos, entre outros) que possuem sensores e uma conexão com rede, sendo assim capazes de coletar e transmitir dados.
Com a Internet das Coisas, é possível realizar uma série de tarefas até então impensáveis, como controlar objetos remotamente ou utilizá-los como provedores de serviços. Por isso, essa tecnologia trouxe grandes avanços não só para o comércio ou para a indústria, mas também para o âmbito doméstico.
Além disso, a Internet das Coisas traz, ainda, outra vantagem: ela aumenta a eficiência dos objetos e até mesmo possibilita que eles desempenhem mais funções. A Samsung, por exemplo, lançou recentemente uma geladeira que é capaz não só de armazenar alimentos, mas também de gerenciar o estoque e até mesmo pedir comida.
Um mundo onde objetos estejam conectados em rede e consigam desempenhar tantas funções pode parecer cenário de ficção científica, mas a Internet das Coisas já é realidade há pelo menos uma década. Esses são alguns exemplos de dispositivos IoT que você provavelmente já conhece:
A Internet das Coisas, no entanto, vai muito além disso. Para colocar em perspectiva, um dado interessante: atualmente existem, no mundo todo, mais máquinas online do que smartphones.
A aplicação da Internet das Coisas vai muito além do ambiente doméstico e comercial. Nas indústrias, essa tecnologia pode trazer uma série de vantagens, como a diminuição dos custos e um aumento significativo na produtividade.
E temos uma boa notícia: para muitos especialistas, nos próximos anos a IoT vai se consolidar e crescer muito!
O primeiro grande avanço deve vir através da implementação da tecnologia 5G. Atualmente, as máquinas utilizam redes próprias (LTE-M e NB-IoT), que contornam as limitações impostas pelas redes tradicionais de celular. A partir de 2019, no entanto, o 5G deve chegar de vez no Brasil, potencializando (muito!) a conexão entre máquinas.
Outra projeção positiva vem em forma de possíveis financiamentos. No final do ano passado, o BNDES e o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações lançaram o Plano Nacional de IoT, que destaca a importância das indústrias de base para o PIB nacional e alimenta esperanças de que, em breve, o BNDES abra programas de investimento para incentivar novos negócios nessa área.
Por último, a expectativa econômica é enorme: de acordo com o presidente da Anatel, Juarez Quadros, a IoT tem capacidade para gerar, nos próximos oito anos, até US$ 200 bilhões em negócios no Brasil. Nas indústrias, essa tecnologia deve resultar, principalmente, em processos mais eficientes, integração das cadeias produtivas e melhores resultados.
Deu pra entender porque não dá pra ficar de fora dessa transformação? Com a Internet das Coisas, vivemos também a Era de Internet Industrial! Clique para ler sobre.
muito bom este artigo obrigado por postar!!
Receba novidades como essas diretamente na sua caixa de entrada, clique aqui
Receba novidades como essas diretamente na sua caixa de entrada, clique aqui