
Receba novidades como essas diretamente na sua caixa de entrada, clique aqui
A Associação Brasileira de Internet Industrial (ABII), organização que a Pollux faz parte e promove o crescimento acelerado da Internet Industrial no País, lança oficialmente em agosto seu programa de testbeds, experimentos controlados nos quais soluções de Internet Industrial são desenvolvidas e testadas em um ambiente que simula condições do mundo real. Estes experimentos exploram o uso de tecnologias novas e existentes funcionando conjuntamente em um cenário inédito e são utilizados para comprovar de forma prática a viabilidade técnica e econômica de produtos e serviços inovadores, potencialmente disruptivos.
A submissão de propostas de testbeds deve ser feita exclusivamente pelo site da ABII e está aberta a empresas, instituições de ensino e pesquisa, órgãos governamentais e para o público em geral. As propostas enviadas serão analisadas e selecionadas pelos especialistas que compõem os Grupos de Trabalho da ABII, considerando-se uma série de critérios, incluindo grau de inovação, impacto e potencial de aplicação em larga escala. As sugestões podem ser ligadas a diversos setores, incluindo manufatura, agronegócio, saúde, transportes, energia e cidades.
O proponente do testbed pode ser ou não associado, mas o desenvolvimento da solução e a execução dos experimentos aprovados serão realizados exclusivamente por empresas e entidades ligadas à ABII, que atuarão em conjunto e de forma coordenada, com o acompanhamento e a orientação do Grupo de Trabalho de Testbeds (GTT). Os testbeds selecionados passarão ainda por um processo de alinhamento em relação aos padrões técnicos, tais como a Arquitetura de Referência – que visa garantir a adoção de conceitos universais -, garantindo a interoperabilidade entre os diversos sistemas de IIoT.
“Esperamos já aprovar entre três e cinco testbeds no nosso próximo encontro nacional, que acontecerá em setembro no Rio de Janeiro”, afirma José Rizzo Hahn, presidente da ABII. “Esta é a nossa forma de passar da teoria à prática, na velocidade que a transformação digital requer”, conclui.
Experimentos controlados são a forma mais assertiva e econômica de comprovar estes benefícios em cenários inéditos ou que apresentem uma combinação de tecnologias novas e existentes, antes de sua aplicação em larga escala. A duração de um testbed depende de sua complexidade. Os mais simples podem ser executados em cerca de três meses e os mais complexos podem demandar até dois anos. O número de participantes em cada projeto também é variável, dependendo do número de tecnologias envolvidas. Por seu cunho colaborativo, testbeds também admitem o trabalho em conjunto de competidores tradicionais do mercado.
Com grande potencial de transformação, especialistas estimam que até 2020 a Internet Industrial conectará 50 bilhões de coisas e que este mercado movimentará cerca de US$ 15 trilhões nos próximos 15 anos, promovendo ganhos consideráveis de eficiência e produtividade, atuando também na redução de custos, consumo energético e desperdício de materiais.
A Transformação Digital engloba tecnologias emergentes como inteligência artificial, nuvem, analytics, robótica avançada e internet das coisas. A aplicação isolada ou combinada destas tecnologias está criando novos modelos de negócio e tornando outros obsoletos. É neste contexto que avança a Internet Industrial, conectando equipamentos e máquinas que operavam isoladamente e gerando grande volume de dados em tempo real.
O tratamento dessa massa de dados por softwares de análise gera informações capazes de criar ganhos de eficiência e vantagens competitivas acentuadas para as empresas de diversos setores, como manufatura, transporte, geração de energia e cuidados com a saúde.
Tem uma ótima ideia para um Testbed? Mande agora mesmo a sua sugestão para a ABII e contribua para o crescimento da Internet Industrial no Brasil!
Receba novidades como essas diretamente na sua caixa de entrada, clique aqui
Receba novidades como essas diretamente na sua caixa de entrada, clique aqui