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A tecnologia está cada vez mais presente nos ambientes das empresas e fábricas. Robôs trabalhando em conjunto com humanos, serviços de atendimento e entrega feitos por programas, carros que dirigem sozinhos, auxiliares de cirurgias, automações nas linhas de montagem, tudo isso já é realidade. E como ficam os empregos nesse novo cenário? Os humanos serão substituídos? Vamos com calma aí! Ao contrário do que pode parecer à primeira vista, a relação automação e desemprego não é tão simples.
O número de robôs industriais cresce 9% ao ano desde 2010, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT). No Brasil, a estimativa é de que quase 12 mil robôs industriais serão comercializados entre 2015 e 2020, segundo a Federação Internacional de Robótica. Com altíssimos índices de redução de custos e aumento da produtividade, a automação faz parte da Quarta Revolução Industrial e é inevitável.
Um estudo divulgado semana passada, pela Folha de S. Paulo, mostra que 8 em cada 10 brasileiros acreditam que a entrada de robôs e computadores no mercado de trabalho vai aumentar a desigualdade no Brasil. O levantamento é do centro de pesquisas Pew Research Center e foi realizado em mais nove países, Grécia, Japão, Canadá, Argentina, Polônia, África do Sul, Itália, Hungria e EUA.
Diversas atividades hoje realizadas por humanos podem, de fato, ser substituídas por robôs. Mas não todas elas, nem em sua totalidade. Uma máquina pode desempenhar determinadas funções específicas, mas os trabalhos da maioria das pessoas envolvem várias funções diferentes. Todas essas tarefas não são automatizadas com uma única máquina.
Muitas das tarefas que realizamos exigem qualidades interpretativas, criatividade, planejamento e relação com outras pessoas. Essas funções não repetitivas dificilmente serão substituídas e robotizadas.
A automação das empresas é capaz de gerar ganhos enormes em produtividade e redução de custos. Com muito mais capital para investir, a indústria pode retornar essa receita aos funcionários, diminuir o preço dos seus bens e serviços e aquecer a economia com o aumento do poder de compra e dos gastos do consumidor. Tudo isso, em escala nacional, movimenta o mercado, gera mais renda, mais investimentos e mais empregos.
As máquinas mudam nossos empregos, produtos e serviços há séculos. Novos empregos que sequer imaginamos hoje podem ser criados de acordo com as novas necessidades. Quem imaginaria, antes da invenção e popularização da internet, boa parte dos empregos que temos hoje em dia?
A previsão é de que 65% das crianças que começam o primário hoje vão trabalhar em empregos que ainda não existem, segundo relatório do Fórum Econômico Mundial. Um estudo da consultoria McKinsey, citado pela revista Exame, aponta que, para cada emprego eliminado nesse cenário, 2,4 novos postos serão criados, principalmente em startups.
As atividades mais propensas à automação são as mais repetitivas e rotinizadas, que dependem de força física em ambientes previsíveis, como operação de máquinas, preparo de alimentos fast-food e coleta simples de dados, por exemplo.
As atividades que envolvem gestão de pessoas, uso de expertise, interações sociais, desenvolvimento e aplicação de máquinas, robôs e novas tecnologias irão crescer em demanda. Profissões que envolvem criação, abstração, que tenham que lidar com situações novas e imprevisíveis tendem a construir o perfil do trabalhador do século XXI.
Estudos do Fórum Econômico Mundial projetam geração de empregos nas áreas de negócios, operações financeiras, gerência, computação e matemática, arquitetura e engenharia, vendas e educação e treinamento.
Aqui vão alguns exemplos de profissões que tendem a deslanchar com a automação e geração de dados:
No balanço global das empresas e da população, a longo prazo, a automação gera empregos, renda e produção. Grande parte da questão da relação automação e desemprego é que os novos empregos exigem mais qualificação e competências específicas que as funções substituídas pelas máquinas exigiam.
Desenvolver novas habilidades, capacitar funcionários e oferecer treinamento e formação para as ocupações futuras pode diminuir muito a perda de empregos, realocando os novos postos. Os trabalhos que envolvem resolução de problemas, criatividade, imaginação, relações interpessoais, habilidades interpretativas e críticas, gestão e manutenção das máquinas irão proliferar e necessitar de pessoas capacitadas.
A matéria da Folha de S.Paulo também mostra que 83% dos brasileiros acredita que as pessoas terão mais dificuldades de encontrar empregos com a adoção de máquinas para fazer trabalhos antes realizados por humanos. De fato, as novas vagas partem de novas necessidades e exigem novas habilidades. Isso torna ainda mais urgente a qualificação profissional em grande escala.
O mesmo estudo mostra que 74% dos brasileiros acredita que o governo deveria compartilhar essa responsabilidade e garantir que a população adquira as novas habilidades requeridas pelo mercado de trabalho. Para 73% da população, as escolas devem desempenhar esse papel. Ainda 71% acredita que eles próprios devem se preparar para o futuro e 66% atribuem também ao empregador essa função.
De acordo com reportagem da Exame, na Alemanha, por exemplo, 1,5 milhão de pessoas se matriculam em cursos preparatórios remunerados a cada ano, saindo deles com formação para atuar em áreas técnicas. Mais de 4 mil empresas no mundo montaram seus próprios centros de formação e treinamento. A Pollux é um desses exemplos aqui no Brasil que, através do programa “Academia Pollux”, capacita os seus próprios funcionários para lidar com as novas tecnologias do mercado e estar pronto para a Indústria 4.0!
A relação automação e desemprego não é uma equação simples de perda de postos de trabalho. É, principalmente, uma mudança na forma de produção que requer adaptação e capacitação para os novos empregos gerados. Alguns são previsíveis e já necessitam de funcionários, como as áreas de programação, TI e análise de dados. Outros tantos ainda irão surgir e, agora, são inimagináveis para nós.
Gostou do nosso conteúdo e quer se preparar para esse novo mercado de trabalho em constante transformação? Confira as dicas da Pollux para se tornar um profissional da indústria 4.0!
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