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Há tempos que a Indústria 4.0 deixou de ser um termo distante com significado futurista e passou a ser uma realidade no setor. A 4ª Revolução Industrial é munida de diversas ferramentas e tecnologias: Internet das Coisas (IoT), machine learning, robôs, inteligência artificial. Porém, para que tudo isso seja possível, existe uma base: o Big Data.
Big Data é o nome atribuído a todo grande volume de dados que necessita de tipos específicos de ferramentas e de tecnologias para ser coletado, tratado e analisado de forma adequada. Tudo isso de forma rápida e eficiente! É por isso que o Big Data na Indústria é tão importante.
Com essa tecnologia uma fábrica pode, por exemplo, coletar dados de todas as máquinas, robôs, operadores, transações comerciais com varejo, vendas e transformá-las em informações valiosas. Isso permite uma análise detalhada de toda a cadeia de produção de uma indústria e impacta diretamente no gerenciamento da empresa, nas tomadas de decisão e no funcionamento pleno do setor.
E a indústria no Brasil e no mundo já está de olho nos benefícios de Big Data: 35% das empresas que já operam no modelo de indústria 4.0 esperam ganhos acima de 20% nos próximos 5 anos e 72% desse setor vê em Big Data e na análise de dados um grande potencial de melhorar as relações com os clientes! Se no início da indústria era inimaginável obter dados de variados tipos, hoje é quase impossível mensurar tudo que se pode extrair e o valor gerado através deles.
Para trabalhar da melhor forma com Big Data, é necessário garantir algumas coisas antes. Para coletar os dados adequadamente, existe uma etapa crucial de data preparation. Isso quer dizer limpar, normalizar, combinar e organizar os dados para que eles possam ser analisados. Essa fase é determinante para uma aplicação de Big Data de sucesso.
Depois desse processo acontece a mineração dos dados – ou data mining. É nessa etapa que, com os dados preparados, começa a busca por padrões ou anomalias que possam gerar insights para a Indústria.
Numa etapa mais avançada, entram as tecnologias como machine learning, para tornar as tomadas de decisão mais inteligentes, embasadas e automatizadas.
O uso de Big Data na Indústria permite, principalmente, transformar dados em informações para otimizar produtos e serviços prestados. O que antes era desperdiçado por falta de profissionais capacitados (como cientistas e engenheiros de dados) e estrutura de coleta e análise, agora pode ser usado de ponta a ponta no setor.
Essa ferramenta permite entender o passado, identificando erros de planejamento; gera possibilidades de análise do que acontece hoje dentro e fora da empresa; e ainda possibilita olhar com mais certeza para o futuro do negócio, antecipando erros e prevendo o comportamento dos consumidores.
O que isso significa na prática? Diminuição de erros na produção, redução de custos, operações com melhor desempenho, planejamento estratégico mais embasado por parte dos gestores e criação de sistemas preditivos para manutenção de máquinas. Esses são só alguns dos exemplos das possibilidades do Big Data na Indústria.
E não é só a produção que é afetada com Big Data. A forma de gerenciar empresas também mudou! A mudança já começa na gestão interna, mas o professor José Luiz Krueger afirma essa transformação vai além: “Há mudanças fundamentais em todo o ecossistema, na relação entre indústria e varejo e entre indústria e fornecedores”.
O uso de Big Data na indústria, mesmo que de forma inconsciente, não é tão recente assim. Afinal, é um setor que sempre gerou um volume amplo de dados. Mas foi só em 2001, em um artigo publicado pelo pesquisador Doug Laney que o conceito se espalhou.
Nesse mesmo artigo, Laney apresenta os 3Vs do Big Data – que hoje se transformaram em 5. Esses pilares indicam se o problema observado na indústria precisa ser tratado com a tecnologia de Big Data. São eles volume, velocidade, variedade, veracidade e valor. Vamos entender cada um deles:
O Big Data serve para lidar com um grande volume de dados, medidos em terabytes ou até zetabytes! Imagine uma empresa como o Facebook, por exemplo. Todos os dias são gerados dados de mais de 10 bilhões de mensagens, quase 5 bilhões de curtidas e 350 milhões de imagens. Na indústria não é diferente. Até a turbina de um Boing ou de um Airbus geram milhões de dados! Com uma boa análise destes, o amplo volume é uma vantagem!
Hoje os dados são gerados não só em grande quantidade, mas a uma velocidade altíssima também. A análise necessária para tomar decisões precisa acompanhar o ritmo em que os dados são gerados e esse é um cenário de Big Data na Indústria.
Este pilar fala sobre os variados formatos em que um dado pode ser apresentado. Se na Indústria trabalha-se com transações financeiras, vendas, presença em mídias sociais, além do trabalho de operadores e máquinas, então estamos falando de Big Data.
Já vimos que os dados são gerados em grande volume e velocidade, certo? Por conta disso, é preciso garantir que esses dados ainda sejam reais e precisos quando forem coletados e usados para análise.
O Big Data na Indústria é um investimento e por isso é importante estabelecer um objetivo claro do que se espera dessas análises. É um trabalho complexo e com grandes potenciais de resultados positivos para as empresas. Por isso, avaliar o custo x benefício da operação é de extrema importância também.
O Big Data na indústria é um grande match! Encontrar e prever erros, analisar dados de forma eficiente, otimizar a produção e a qualidade dos serviços e produtos prestados nesse setor são alguns dos motivos que fazem o Big Data ter tamanha relevância e ser um grande diferencial competitivo.
Ainda na dúvida da importância do Big Data? Então confira neste post o que vai acontecer com as empresas que não atualizarem as suas tecnologias.
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