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Quando se fala em tecnologia digital, que imagens ou palavras vêm à sua cabeça? Provavelmente ícones eletrônicos touch, mundo virtual, informações compartilhadas e hiperconexão. Agora imagine esta realidade na indústria: é como chamamos a Fábrica Digital. Um chão de fábrica high-tech com o que há de mais inovador no mercado. O objetivo? Integrar dados, reduzir custos e ganhar competitividade.
Fábrica Digital ainda é considerado um termo recente para a maioria no Brasil. Mas, você já deve ter ouvido falar, pois está associado à Manufatura Avançada e à Indústria 4.0, outros dois termos que estão bem em alta dentro das discussões e eventos de empreendedores e executivos do meio fabril.
O conceito de Fábrica Digital vem para trazer excelência na performance da cadeia produtiva ao coletar dados e conectá-los em tempo real. É um “tchau” ao modo analógico, que depende de vários equipamentos e meios desconectados para rodar os processos, e um “sim” aos botões digitais das chamadas fábricas inteligentes, as smart factories.
O protagonista da fábrica digital é a internet, que possibilita o uso de tecnologia avançada em máquinas e equipamentos. Uma rede de softwares alia ferramentas, métodos e técnicas computacionais integrados por um servidor de banco de dados. É uma completa digitalização que pode combinar robôs automatizados e colaborativos, internet industrial das coisas (IIoT), uso de impressoras 3D, sensorização e outras inovações.
Durante este trajeto da “comunicação entre máquinas”, há uma troca ativa e instantânea de informações entre todos os ciclos da manufatura. Vai do controle de matéria-prima à logística de distribuição do produto em uma velocidade jamais imaginada. Sem falar na utilização desses dados em escala mundial. Isto mesmo:
Não existem mais fronteiras geográficas para se posicionar como um player internacional!
1 – Aumentar a eficiência das plantas produtivas
2 – Aumentar a segurança de dados
3 – Coletar, processar e analisar grande quantidade de dados
4 – Customizar produtos
5 – Detectar ciclos inoperantes
6 – Descentralizar informações
7 – Elevar padrão de produtividade e qualidade
8 – Minimizar erros de projetos
9 – Otimizar processos e uso eficaz dos recursos
10 – Poder de customização em massa
11 – Precisão de dados gerados do planejamento à produção
12 – Redução do time-to-market
Já falamos que a internet é a protagonista neste movimento de conectar tudo a todos. E a Internet Industrial das Coisas (IIoT) faz isso ao controlar as operações do chão de fábrica e gerar dados em tempo real contribuindo para decisões mais rápidas. Ela vem para revolucionar a manufatura mundial!
Um exemplo da IIoT na fábrica digital é a transformação de um cenário com grande margem de ineficácia a outro extremo com 100% de assertividade.
Imagine um chão de fábrica com máquinas desconectadas, processos individuais, cadastros e processos duplicados, paradas inesperadas, excesso de itens, dados gerados de difícil análise ou alto desperdício de tempo. É a sua realidade? A IIoT conecta todos estes processos até o autogerenciamento. Um único sistema gerencia toda a fábrica, interliga máquinas inteligentes com cadastros centralizados, disponibiliza dados em uma plataforma de fácil gestão.
E tudo pode começar pela sensorização. Sensores são acoplados aos maquinários e processos transmitindo informações para o sistema em tempo real, que podem ser acessados via internet ou intranet. E o essencial: os dados estarão sempre em mãos para a tomada de decisão rápida e assertiva.
No Brasil, a Volkswagen apresenta case expressivo dentro conceito de fábrica digital. Dirigida por Celso Placeres, a empresa intensifica esforços e investimentos na Internet das Coisas, rastreabilidade e simulação virtual, em uma experiência em que já economizou R$ 93 milhões, antecipando alterações em projetos e processos. Confira entrevista à CNI Digital.
Na linha de montagem dos carros da Jeep, na fábrica da montadora instalada em Goiana (PE), os robôs montam o carro praticamente sozinhos. No processo, há tecnologia para rastreabilidade das peças montadas e a planta é totalmente integrada aos fornecedores. Todos operam sob o mesmo sistema de comunicação, em tempo real. Eis uma das razões que justificam se tornarem referência para a indústria automotiva mundial.
Fabricante brasileira de aeronaves, desde 2012 adota o chamado paperless na fábrica. Como grandes marcos: uso da realidade virtual, a adoção de robôs, instalação de sensores nos equipamento e a adoção do MES (Sistema de Execução de Manufatura) que viabilizou na prática o conceito de fábrica digital. Confira entrevista com Mauro Kern, vice-presidente da empresa.
Na PSA, holding das montadoras Peugeot e Citroën, tudo passa pela tela do computador antes de chegar à fábrica. Eles utilizam dos princípios e tecnologias da inteligência artificial e da realidade virtual para simular todo o processo de montagem de um veículo.
Como podemos perceber, a transição para uma fábrica digital é uma mudança inevitável. A pergunta que fica é: você está investindo em iniciativas neste sentido?
Um bom começo é a implantação de quatro tecnologias de ponta e acessíveis: robótica avançada, inteligência artificial, análise de dados e Internet industrial das coisas (IIoT). Lembre-se: tornar a sua fábrica digital é um potencializador inestimável para ter assertividade na produção e gerar novos negócios!
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