
Receba novidades como essas diretamente na sua caixa de entrada, clique aqui
A Pollux é a empresa de tecnologia industrial mais inovadora do Brasil. Está presente na produção de mais da metade dos carros fabricados no país. Foi eleita seis vezes a melhor empresa para se trabalhar no ranking Great Place to Work (GPTW) Santa Catarina. José Rizzo Hahn Filho, seu CEO, carrega os títulos de empreendedor Endeavor e Empreendedor do Ano pela Ernst & Young. Quer saber como chegamos até aqui? Conheça, nesse post, a história da Pollux!
“Empreender começa sempre com uma vontade enorme de construir algo e uma boa dose de otimismo para acreditar que será possível chegar lá. E, se ainda não for possível, o empreendedor faz ser”. Essa afirmação, de José Rizzo Hahn Filho, fundador da Pollux, conta muito da sua história.
Rizzo tinha um caminho traçado para cursar engenharia no Brasil, mas decidiu que precisava se formar nos Estados Unidos, onde estavam os polos para programação, área que já lhe despertava paixão e curiosidade, ainda em 1989. Decidido, precisou reunir dinheiro e muita coragem para tirar o visto, mudar e permanecer por lá.
Chegando nos Estados Unidos, Rizzo constatou que a empreitada seria mais difícil do que tinha imaginado. Sem conhecer ninguém, precisou conciliar o curso de engenharia e trabalhos como um estrangeiro em terras norte-americanas. As despesas eram altas, e Rizzo procurava aproveitar todas as oportunidades que tinha para ganhar dinheiro e bancar os estudos. Fez vários bicos e foi desde garçom até estagiário do departamento de energia do governo dos EUA.
Em 1992, formado em engenharia mecânica pela Iowa State University, Rizzo voltou ao Brasil. Logo foi trabalhar na Embraco, em Joinville, Santa Catarina. Ele gostava do trabalho, mas tinha acesa a chama de querer construir algo próprio, colocar em prática os próprios projetos.
Quatro anos depois, em um curso a trabalho nos Estados Unidos, Rizzo se reconectou com o que tinha realmente vontade de fazer e decidiu seguir o seu sonho: começar sua empresa de inovação. Lá, reencontrou um amigo, Hitendra Patel, com quem costumava fazer planos de negócios futuros. Agora, com mais experiência, ambos se sentiram confiantes para dar o start nos sonhos da época de universidade e acertaram uma parceria. Ao voltar para o Brasil, Rizzo estava decidido. Era hora de construir a própria empresa, com as próprias mãos.
Ao voltar, convidou quatro colegas da Embraco, empresa na qual trabalhavam, para um jantar, e disparou: “vamos construir a grande empresa de tecnologia do Brasil. Quem topa começar comigo?” Por mais arriscado que fosse – sem grandes planos estratégicos, sem um problema específico para resolver, sem muito dinheiro para investir – todos toparam o desafio. Rizzo pediu demissão e partiu para o seu negócio: desenvolver e vender tecnologias para a indústria.
Em 1996, fundaram a Pollux, com muita vontade de inovar, produzir e empreender. Não demoraram, porém, a enfrentar problemas. Haviam subestimado o quão difícil era vender tecnologia para a indústria. Além disso, eram um time de garotos desconhecidos tocando uma empresa nova, sem clientes de renome para apresentar. Dos quatro amigos que começaram com ele, restaram dois.
Na incerteza do que iriam conseguir, começaram a viajar apresentando projetos em busca de clientes. Depois de muito tentar, encontraram uma oportunidade: uma multinacional farmacêutica fechou um contrato de 250 mil dólares, o primeiro grande projeto da empresa. Eles iriam fornecer uma solução de sistema de visão para garantir a qualidade dos medicamentos que iam para o mercado.
A Pollux desenvolveu as soluções e, a partir dessa contratação, cresceu rapidamente, passando a atender todo o setor farmacêutico. O projeto abriu um grande horizonte de oportunidades e lhes deu clientes de referência.
Com o sucesso do projeto para as farmacêuticas, a Pollux chamou a atenção de um investidor que procurava empresas de tecnologia. Ele investiu 1 milhão de dólares e a empresa decolou. A Pollux estava a toda: com estrutura, 50 funcionários, bastante lucrativa. Ganhou o prêmio Finep de inovação em 2001. Logo depois, Rizzo foi escolhido empreendedor do ano pela Ernst & Young.
A empresa estava confiante e decidiu dar um salto para crescer ainda mais. Levantaram investimentos e iriam expandir seus negócios para outros segmentos nacionais e internacionais. Deu-se início a um período de muita preparação e expectativa: novas contratações, emissão de dinheiro para o exterior, reorganização e ampliação da empresa.
Com tudo preparado, veio um tsunami: a alta do dólar. Em 2002, após as eleições e incertezas quanto à economia, o dólar disparou e a indústria, receosa de como ficaria o cenário econômico, parou de comprar e investir por um tempo. A Pollux estava preparada para um volume de vendas que não veio. Pronta para ampliar territórios no Brasil e no exterior, a empresa se viu prestes a afundar.
Sendo uma empresa de tecnologia, o gasto maior era com a folha de pagamento. A solução para evitar o naufrágio era, infelizmente, reduzir o quadro de funcionários. Rizzo, que nunca havia demitido uma pessoa, chegou na empresa com a missão de anunciar 60 demissões, metade do time. Ele lembra desse momento como um enorme desafio pessoal. Foi uma decisão difícil, mas que hoje ele avalia como realmente necessária para impedir a falência e manter o barco no rumo.
*Bônus: Confira o vídeo em que J. Rizzo conta mais detalhes sobre o período em que teve que demitir parte do seu time dos sonhos.
Com o tempo, a empresa se reestruturou e começou a alavancar novamente. Em 2007, entrou no segmento de linhas de montagem, o que se mostrou um grande acerto e impulsionou o crescimento da empresa. Agora, era gente de menos e pedidos demais. Havia uma demanda muito grande de tecnologia para linhas de montagem que não era atendida. A equipe projetou, fabricou e entregou diversas soluções complexas e altamente tecnológicas.
A Pollux, porém, precisava crescer mais e mais rápido. Havia uma necessidade de gerar receita recorrente, se estabelecer e tornar-se uma empresa de escala rápida. Rizzo foi buscar metodologias para o autocrescimento. Depois de muita pesquisa, estudo e aplicação, a Pollux passou a crescer mais, mas ainda não o suficiente. Faltava algo para garantir o crescimento e estabilidade necessários.
Mais uma inovação foi uma das principais responsáveis pelo boom da Pollux: o aluguel de robôs. A equipe da empresa desenvolveu o sistema de “robô como serviço”, que cobra pelo aluguel e manutenção de robôs industriais ao invés de apenas vender essas tecnologias.
Ao apostar na inovação, a Pollux acertou. Os negócios com robôs aceleraram e o faturamento da empresa quadruplicou em três anos. Em 2016, foi premiada como uma das três pequenas e médias empresas que mais cresceram no Brasil. O faturamento de 2017 ultrapassou os 70 milhões de reais e as previsões para 2018 indicam um aumento para 80 milhões. Hoje, a Pollux já superou a marca de 200 robôs instalados em fábricas da América Latina!
A Pollux fez muita história ao longo dos seus 22 anos fornecendo soluções em tecnologia e inovação para as indústrias. É a primeira fabricante brasileira de linhas de montagem, está presente na produção de 75% dos carros fabricados no país e é a empresa de tecnologia industrial que mais cresce no Brasil. O CEO da empresa, J. Rizzo, é um dos fundadores e presidente da Associação Brasileira de Internet Industrial (ABII) e representa a Pollux e o país em diversos fóruns mundiais de tecnologia.
“A Pollux tem muito caminho a percorrer. Continuamos com a missão de inovar e tornar a indústria brasileira mais competitiva, inteligente e eficiente. A tecnologia muda muito rápido, e a Pollux muda com ela”, explica J. Rizzo, mostrando que a vontade de construir e o otimismo continuam presentes.
Gostou de conhecer um pouco da história da Pollux? Aproveite para ler sobre como transformar a sua fábrica para a indústria 4.0.
Receba novidades como essas diretamente na sua caixa de entrada, clique aqui
Receba novidades como essas diretamente na sua caixa de entrada, clique aqui