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A Internet das Coisas (IoT) exige conexão rápida e estável, bons softwares, bons equipamentos, boa capacidade de análise e processamento de dados, equipe qualificada e diversos outros aspectos para funcionar e se disseminar. Para que tudo isso se desenvolva, é necessário incentivo para IoT. Empresas interessadas em investir em IoT tiveram uma boa notícia no fim do ano passado: um incentivo público de até 15 milhões de reais focado em experimentos nos processos produtivos.
O incentivo para IoT é essencial no Brasil, que ainda pouco aparece no contexto da Indústria 4.0. A boa notícia é que já estamos podendo acompanhar as primeiras movimentações de incentivo à esse tipo de tecnologia. A chamada pública deu prioridade para as indústrias automotiva, têxtil, mineradora e de óleo e gás.
A ideia é ajudar na construção dos chamados testbeds. Eles são ambientes controlados que reproduzem, em escala, cenários reais para testar inovações. Nos testbeds, especialistas fazem simulações em diversas condições de produção e serviço para criar e aperfeiçoar soluções industriais que poderão ser replicadas em outras unidades.
Agora, todos as empresas que se candidataram estão em análise. O resultado com os aprovados será divulgado em março. O prazo para a finalização dos testes é de três anos, e pelo menos dois deles são dedicados à implantação e execução dos projetos.
Esse tipo de investimento é muito bom para a implantação e desenvolvimento da Indústria 4.0 no Brasil, que ainda tem muito para caminhar. Desses testes podem sair diversas soluções para muitos setores da indústria. Uma vez prontas, elas podem qualificar a produção, se disseminar e ser ainda mais aprimoradas. É legal ficar ligado no que pode surgir daí!
A Internet das Coisas, chamada geralmente de IoT, estabelece uma conexão entre objetos. Quando conectado, um objeto pode exercer diversas funções, como coletar dados, fazer cálculos, analisar esses dados, transmitir informações e emitir avisos.
A IoT é uma das principais tecnologias do nosso tempo e tem o potencial para mudar a forma como fazemos muitas coisas. Desde a administração de tarefas domésticas, como abastecer a geladeira e acender lâmpadas, até o funcionamento de indústrias inteiras, hospitais e sistemas de segurança.
Em 2016, a Samsung lançou uma geladeira conectada que, além de muitas outras funcionalidades, tira fotos automaticamente do seu interior. Se você conectá-la ao seu celular, ela te envia as fotos e você vai saber, de imediato, o que precisa comprar. Você pode ver, de dentro do supermercado, que acabou o leite em casa. A Smart TV é outro exemplo de IoT nos ambientes domésticos. A TV ganha conexão com a internet e você controla, pelo celular, o que vai passar na tela.
A IoT está mudando também a forma como as empresas e os processos produtivos funcionam. E ela avança sem parar: em 2017, já tínhamos 8,4 bilhões de máquinas conectadas ao redor do mundo. A previsão é de que, em 2020, sejam 20 bilhões de objetos online.
Máquinas conectadas podem coletar, analisar e transmitir grandes quantidades de dados e comandos entre si. Uma fábrica com IIoT (Industrial Internet of Things) é capaz de montar uma visão total do sistema produtivo, das variáveis envolvidas nele e de suas relações de causa e efeito. Tudo isso com um nível de precisão e rapidez que os humanos não conseguem atingir.
Vamos mostrar aqui alguns exemplos de como a Internet das Coisas é aplicada no ambiente industrial e quais vantagens isso pode trazer para uma fábrica.
As máquinas conectadas coletam uma enorme quantidade de dados. Eles podem ser usados para montar uma análise completa do processo produtivo. Isso permite, por exemplo, detectar a influência de diversos fatores selecionados, externos ou internos, observar gargalos e construir excelentes diagnósticos de todo o processo.
As máquinas também podem comunicar seus estados e produtividade em tempo real para um servidor central. Assim, são controladas, ligadas, desligadas e reconfiguradas à distância e a qualquer hora. Robôs podem ser ativados ou receber comandos em qualquer momento, de qualquer lugar.
Tudo isso torna muito mais mais simples e rápido adaptar a produção de acordo com a demanda. Via monitoramento remoto, você pode ajustar a capacidade de trabalho de máquinas e robôs de acordo com a necessidade do momento.
As máquinas conectadas podem monitorar a produção e conseguem prever problemas a partir de manutenções preventivas e análise de padrões. Elas rapidamente apontam falhas e podem retirar o produto da linha ao menor sinal de erro.
Isso significa menos retrabalho, menos desperdício e redução dos gasto. Também aumenta a rapidez na correção de problemas, evitando paradas na produção e perda de material. A empresa se torna mais eficiente e confiável.
Quando as máquinas estão programadas para prever erros, elas também antecipam as soluções. Antes que um erro grave gere problemas em diversos setores e aloque uma grande quantidade de funcionários, as soluções podem ser aplicadas de forma preventiva por máquinas que emitem avisos em tempo real.
A IoT também pode ser aplicada aos sistemas de inspeção e ajudar a realizar monitoramentos muito detalhados e confiáveis. A qualidade dos produtos e processos passa a ser inspecionada de forma mais ágil e eficaz.
Máquinas e sensores no estoque e outros setores da produção podem cuidar das encomendas e suprimentos antes que cheguem ao fim. O estoque também passa a ser mais facilmente adaptável e flexível a depender da demanda.
Robôs conectados a outras máquinas com IoT podem gerenciar estoque, transportar produtos de um lugar para o outro e localizar peças, por exemplo.
Com máquinas e objetos trocando dados entre si, a fábrica se torna cada vez mais inteligente e autônoma. Uma empresa com robotização e um bom investimento em tecnologia pode fazer com que muitas atividades se tornem independentes de intervenção humana.
Os autônomos são robôs e outros objetos que usam inteligência artificial para automatizar funções e trabalhar por conta própria. Eles podem aprender padrões, encontrar soluções e comunicar tudo isso a outros robôs e máquinas. Disparam ou paralisam etapas na cadeia produtiva, encontram objetos no estoque e transportam cargas dentro da empresa, por exemplo.
Os robôs móveis autônomos são uma dessas aplicações. Eles se localizam dentro da fábrica e transportam cargas sem qualquer necessidade de intervenção humana.
Com o ponto de partida e chegada definidos, o robô define a melhor rota e começa a percorrer o trecho com a carga. Ele pode adaptar o caminho e consegue detectar obstáculos ou pessoas atravessando sua frente.
A Pollux oferece o melhor robô móvel do mercado em forma de aluguel. Ele trabalha até 10 horas sem parar, carrega até 200 kg e traciona até 500 kg. O suporte, instalação e manutenção ficam totalmente a cargo da Pollux.
A IoT pode deixar o gerenciamento dos ambientes de trabalho mais simples e seguro. A temperatura das salas e suas especificidades, por exemplo, podem ser controladas por sensores. Os disparos, alarmes e avisos de emergência se tornam mais rápidos, independentes e eficientes.
As avaliações de segurança local e dos trabalhadores também ficam mais confiáveis, com dados enviados em tempo real e detecção imediata de qualquer alteração ou risco.
Diversas atividades que antes precisavam ser manuais podem passar a ser automatizadas. Assim, os trabalhadores podem ser realocados para funções mais seguras, que envolvem menos acidentes e desgaste físico e mais criatividade.
Se interessou em começar um projeto de IoT na sua empresa? Confira quais são as principais recomendações para cada área envolvida nessa jornada de transformação.
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