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O termo “Indústria 4.0” já conquistou as capas de jornais, é tema de eventos, de cursos e de muitas reuniões dentro das empresas e organizações. Mas, afinal, o quanto este conceito alemão está longe da realidade brasileira? Pelo que dizem o especialistas, a resposta é: não muito. O ano de 2018 já está sendo apontado como um grande marco para a indústria 4.0 no Brasil e as empresas mais atentas já estão pensando em ações específicas para essa transformação.
Vivemos, hoje, a urgência da Quarta Revolução Industrial, também conhecida como “Indústria 4.0”. Toda a população e a cadeia produtiva são afetadas por esta transformação. O favorável é que ainda há tempo para compreender o processo e agir, principalmente quando falamos na Indústria 4.0 no Brasil.
O conceito de indústria 4.0 nasceu em berço alemão e foi revelado ao público em 2011 durante a Feira de Hannover, maior vitrine industrial do mundo. Ganhou força em 2013 e vem como uma quebra ao paradigma da lógica de produção nas fábricas.
A Indústria 4.0 é caracterizada pelas inovações tecnológicas dos campos de automação, controle e tecnologia da informação aplicadas aos processos de manufatura. Em síntese: é a cadeia de produção automatizada e digitalizada. Máquinas, ativos e sistemas conectam-se criando redes inteligentes controladas de forma autônoma. Entre os reflexos: a descentralização, maior eficiência na produtividade e lucratividade com vantagem competitiva.
Se ainda não é totalmente visível esta mudança no seu trabalho, não se engane, ela já ocorre de forma “silenciosa” para todos. Observe alguns sinais:
– Será que nunca foi questionado colocar as informações nas “nuvens”?
– Conhecer mais a inteligência artificial?
– Aderir a robôs trabalhando com humanos?
– Experimentar projetos automatizados?
Sentiu-se familiarizado com alguma destas situações? Isto já é a indústria 4.0 no Brasil.
O governo lançou no segundo semestre de 2017 o programa Rumo à Indústria 4.0 no Brasil, uma parceria entre a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), para difundir o conceito e preparar as indústrias. E, mais recentemente, anunciou no Fórum Econômico Mundial um conjunto de medidas para estimular a chamada “indústria 4.0”, incluindo a disponibilidade imediata de linhas de crédito de mais de R$ 10 bilhões do BNDES, Finep e Banco da Amazônia (BASA).
O ano de 2018 promete ser a arrancada da indústria brasileira para a transformação digital, como também sinaliza José Rizzo, CEO da Pollux e Presidente da Associação Brasileira de Internet Industrial (ABII).
Embora exista essa movimentação intensa, a Indústria 4.0 no Brasil só ganhará força com a adesão das empresas que precisam se tornar agentes dessa transformação. Atualmente, menos de 2% da cadeia tem adesão ao conceito da indústria 4.0, segundo a ABDI. Porém, em um prazo de 15 anos, se estima chegar a 15%. Neste cenário ainda incipiente, há uma oportunidade valiosa de sair em vantagem competitiva.
Entendendo que a Indústria 4.0 no Brasil já é mais que uma realidade, é uma urgência, a melhor estratégia é agarrar as oportunidades ou então criá-las. Lembre-se: a criatividade é essencial neste momento de transição!
Um dos principais diferenciais da Indústria 4.0 no Brasil é que esta evolução pode ser feita de forma gradual. Sua empresa pode transformar-se passo a passo e com orçamento enxuto. É claro que são necessários recursos para a implantação das tecnologias, mas, em paralelo, é essencial passar pela transformação do mindset, da cultura de pensar e agir.
Outro engano é pensar que a indústria 4.0 no Brasil se aplica só às grandes empresas. As inovações têm vindo para as empresas grandes por meio das médias e pequenas empresas e o empreendedorismo das startups.
O primeiro passo para a indústria 4.0 no Brasil é o conhecimento sobre o tema e a clareza da apropriação das tecnologias que devem se adequar ao seu negócio. Ter esta consciência já possibilita estar em vantagem competitiva. Uma pesquisa realizada pela CNI com 2.225 empresas (pequenas, médias e grandes), constatou que 43% não identificaram quais tecnologias digitais precisam para impulsionar sua competitividade.
Esta é uma excelente oportunidade para (re) avaliar e fazer o raio-x do seu território. Como fazer? Uma ação eficaz está na criação de um núcleo específico com os responsáveis pela indústria 4.0 dentro da sua empresa. Um comitê com a oportunidade de provocar debates, suscitar dúvidas, idealizar modelos de negócio antes não explorados.
É esta riqueza do capital humano, aliando conhecimento e tecnologia, que fará a diferença antes de tudo. É esta transformação do mindset no coletivo que levará à assertividade para enfrentar o impacto e a velocidade da indústria 4.0 e, consequentemente, ser parte fundamental para a indústria 4.0 no Brasil.
Este post foi útil para você? Então aproveite e leia agora mesmo o nosso artigo sobre como identificar o momento certo de fazer investimentos na sua manufatura.
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