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Nosso Business Development Manager, Roberto Adelino, compartilhou a sua visão sobre o cenário da manufatura dentro da indústria automotiva e explorou os benefícios das linhas de montagem flexíveis.
As organizações estão vivenciando um momento ímpar. Se, por muito tempo, os investimentos foram direcionados para produtos e marketing até esgotarem os caixas, a hora agora é de investimento na própria manufatura. Essa atenção ao modo de produção se tornou um fator de garantia para a perenidade da empresa e, se você ainda não está atento, pode ter certeza que seus concorrentes estão fazendo a lição de casa.
A chamada “Manufatura Avançada”, que faz parte da onda da indústria 4.0, pressupõe ganhos de produtividade e competitividade em velocidades muito aceleradas. Neste contexto, linhas de montagens flexíveis e robustas são uma ótima opção de tecnologia que, no entanto, ainda não está sendo bem explorada pela indústria.
No Brasil, a indústria automotiva, em boa parte da cadeia de produção, mantém linhas dedicadas a determinados produtos. Muitas delas manuais, com poucos controles e rastreabilidade automatizados, e que consomem um significativo contingente de mão-de-obra. Com tantos colaboradores envolvidos, cada oscilação do mercado implica em demissões e admissões, o famoso “efeito sanfona” das fábricas que impacta diretamente em custos.
Quando temos linhas de montagem flexíveis, é possível alterar o produto sem implicar em tantas consequências. Até já vemos produtos finais da indústria automotiva sendo estruturalmente compartilhados. A fábrica da JEEP, em Goiana, possui apenas uma linha de montagem completamente flexível para a montagem dos modelos Renegade, Compass e Toro. O mesmo acontece na fábrica da Renault, onde apenas uma linha dá conta de todos os modelos em montagem atualmente. Na Fiat, são apenas 3 linhas de montagem – também totalmente flexíveis – para a montagem de todos os modelos de veículos.
Entretanto, são poucas as experiências se olharmos o todo da cadeia, principalmente os sistemistas. Por que não estamos usando linhas de montagem com estruturas flexíveis para fabricação de componentes e subsistemas de diferentes modelos?
As atuais tecnologias de automação e TI permitem construir linhas e estações automatizadas, de set up automático, que podem atender a uma gama de produtos com processos de manufatura similares. Uma simples leitura de um código marcado ordena os ajustes de processo, incluindo até as rotas de robôs. A inspeção automática 100% e a rastreabilidade unitária é uma realidade natural. As linhas se comunicam com o ERP/MES , permitem integrar soluções de manutenção preditiva e gestão remota. É possível que o pedido do cliente seja dirigido diretamente para a linha, que “puxa os componentes do estoque”, tudo sem a interferência humana.
Nas linhas de montagem flexíveis, quando há alterações da demanda de produção, basta apenas ajustar a velocidade com que ela é operada, podendo rodar 24 horas por dia, nos 7 dias da semana.
Continuar fazendo as coisas como eram feitas só trará os mesmos resultados. Para lidar com este novo cenário, precisamos olhar para o novo e trabalhar para viabilizá-lo. Precisamos promover a disruptura dos velhos conceitos de manufatura para que a indústria nacional alcance os níveis de produtividade que outros países (emergentes ou consolidados) atingiram e continuam aprimorando. Se as empresas não se movimentarem enquanto ainda podem, seus concorrentes irão vencer pela simples capacidade de investir em escala.
Roberto Adelino tem mais de 20 de experiência em montadoras e sistemistas e também consultoria em Gestão Comercial e Reestruturação. Está na Pollux há quase 10 anos e representa a empresa na GTMAV (Abimaq), grupo que tem como pauta a inovação e automação na manufatura, atualmente com foco na Manufatura Avançada .
é dificil de encontrar conteúdo de qualidade na internet, ainda bem que encontrei o seu site. Obrigado e sucesso
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