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Você sabe como – realmente – está o Brasil na adoção da Internet Industrial da manufatura? A quantas anda nosso país no contexto da Indústria 4.0? Os profissionais conhecem esse conceito, desenvolvem projetos com isso? Quais vantagens e desafios encontram? É sobre isso que vamos falar no post de hoje!
Preparamos um panorama sobre todas essas questões a partir de uma pesquisa realizada pela ABII (Associação Brasileira de Internet Industrial), entidade fundada pela parceria entre Pollux, FIESC/CIESC e Embraco. Descubra o cenário nacional e quais as previsões para a Internet Industrial nas manufaturas a partir da pesquisa realizada com 84 empresas brasileiras de diferentes portes e segmentos.
A Internet Industrial da manufatura, característica da Indústria 4.0, encontra-se em período de transição e implementação no Brasil. O país está principalmente na fase de automação, através da eletrônica, robótica e programação, características da Terceira Revolução Industrial.
Essa é uma das conclusões da pesquisa de 2017 sobre adoção da Internet Industrial no país, realizada pela ABII, que buscou traçar o panorama nacional da Internet Industrial nas manufaturas. Das empresas ouvidas, cerca de 92% têm mais de 100 funcionários. Diretoria, Gerência e Coordenação representam 79% dos respondentes e profissionais de TI e Produção somam cerca de 69%.
Grande parte dos entrevistados (68%) possui pouco contato com o conceito de Internet Industrial e encontra dificuldades para definir e interpretar o contexto dessa tecnologia. Apenas 29% conhecem a Internet das Coisas (IIoT).
Não havia projetos implementados ou em andamento sobre Internet Industrial em 65% das empresas. Com isso, podemos notar que é necessário trabalhar mais na difusão do conceito para que a IIoT passe a ser uma realidade na indústria.
Ainda assim, mais da metade das organizações (51%) afirma estar interessada na Internet Industrial e possuir planos para projetos que batem com o contexto de desenvolvimento da Internet das Coisas.
O cenário projetado para 2018 e 2019 é de crescimento: 52% das empresas planejaram e planejam implementar projetos de IIoT nesse período. Entre as empresas que tomaram iniciativa de investir na Internet Industrial, os setores de Executivos de Operações (produção) e TI são os grandes impulsionadores, somando 73% do total.
Em 2016, o mercado da Internet Industrial movimentou 1,35 bilhão de dólares no Brasil, sendo a indústria automotiva e as verticais de manufatura as mais relevantes nesse movimento, de acordo com estudo da Frost & Sullivan.
Os desafios mais citados para a implementação de projetos de Internet Industrial foram dificuldade de comprovar o ROI (Retorno sobre o Investimento), com 21% das respostas, e a cultura conservadora das empresas, com 20%.
Alguns problemas frequentemente apontados como grandes obstáculos para o desenvolvimento da Internet Industrial ficaram em segundo plano, como dificuldades de infraestrutura no Brasil, poucos casos de sucesso e distanciamento entre IT e OT, todos com 12%. Nos últimos lugares apareceram falta de fornecedor com solução completa, baixa segurança digital, tema técnico demais e falta de mão de obra especializada.
O principal motivador para a implementação da Internet Industrial é a redução do custo, que somou 37% das respostas. Outros facilitadores bastante citados foram a vantagem competitiva (29%), aumento do faturamento (25%) e aumento da qualidade (25%). Os menos citados, ainda com bons índices, são acelerar desenvolvimento de novos produtos (18%), aumento da flexibilidade na produção (17%), redução do estoque (16%) e redução de pessoal (15%).
No contexto econômico atual, muitas empresas estão buscando melhorar sua produtividade e aumentar a rentabilidade com os faturamentos estagnados ou em queda. A Internet Industrial, que ajuda a aumentar a eficiência, a competitividade e reduzir os custos, pode ser uma boa resposta a esse desafio.
A ABII, Associação Brasileira de Internet Industrial, é uma iniciativa inédita de estímulo à inovação no Brasil. A organização busca divulgar e fortalecer a Internet Industrial no país e inseri-lo no contexto da Quarta Revolução Industrial. A Pollux é uma de suas fundadoras em conjunto com a FIESC e Embraco. O atual Presidente da ABII é também o CEO da Pollux, José Rizzo Hahn Filho.
Criada em agosto de 2016, a ABII realiza fóruns de discussões sobre a Internet Industrial, possibilita intercâmbio tecnológico e de negócios com parceiros internacionais, promove o desenvolvimento econômico e a geração de empregos, além de realizar provas práticas das tecnologias através dos testbeds.
A organização reúne diversas empresas para criar soluções integradas e inovadoras para problemas da sociedade, como o trânsito, redução de desperdícios, automação das fábricas, entre outros desafios dos cidadãos e empresas atuais.
A Associação se inspirou no modelo de consórcio internacional criado nos Estados Unidos pela IBM, GE e Intel, o Industrial Internet Consortium (IIC), no qual a única empresa brasileira é a Pollux.
O Consórcio, fundado em 2014, reúne cerca de 250 associados de 30 países. Com participação de empresas de todos os portes, universidades e institutos de pesquisa, o IIC procura vencer desafios técnicos da Indústria 4.0 e criar padrões e referências na área.
A ABII, inspirada nessa organização, procura criar o mesmo incentivo no Brasil e colocar o país no cenário da Indústria 4.0, que reúne máquinas inteligentes, análise computacional avançada, conectividade e sistemas cibernéticos. A Internet Industrial tem grande potencial de transformar inúmeros setores e indústrias, como a manufatura, transporte, energia e saúde.
Que tal descobrir a melhor forma de justificar o investimento em atualização tecnológica e comprovar o ROI? Leia o nosso post sobre Como extrair valor da Transformação Digital!
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