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Ninguém gosta de mudanças – pelo menos a grande maioria. Essa é uma realidade um pouco desanimadora, mas está amplamente presente em tudo o que fazemos. Nós, seres humanos, somos acomodados por natureza. E no mundo dos negócios não é diferente. Quem tem uma empresa costuma se apegar aos próprios métodos de operação, que seguem os mesmos por anos, às vezes décadas, ou ainda gerações – no caso das empresas familiares. Mas o futuro chega para todos, não importa o quanto a gente relute em se acomodar.
E quando eu digo que o futuro chega para todos, não é uma ameaça. Primeiro, porque não passa da realidade dos fatos. E segundo, porque a mudança não precisa ser, necessariamente, ruim ou incômoda. Esse futuro do qual eu falo, a nova revolução industrial, veio para mudar muita coisa para melhor. A entrada da internet em nossas vidas foi o facilitador que permitiu realizações que antes eram inimagináveis. Hoje você – provavelmente – está lendo este texto em um aparelho de 5 polegadas que cabe na palma da sua mão.
No cenário industrial, a história se repete: o uso de softwares, aplicativos, sensores e robôs veio para agilizar os processos produtivos e facilitar a vida dos profissionais. É o que conhecemos por Internet of Things (IoT) ou Internet das coisas, em português. Essa nova forma de operar, onde tudo está interconectado, já está consolidada em países mais avançados como Estados Unidos, China e Alemanha. O Brasil, está um pouco atrás, mais ainda há tempo suficiente para a recuperação!
Mesmo lá fora é preciso mudar! Um estudo da Universidade de Washington estimou que 40% das 500 maiores empresas americanas vão deixar de existir na próxima década. Nos Estados Unidos, o setor de varejo, por exemplo, está sentindo drasticamente o impacto da transformação digital já há alguns anos. Os shoppings estão vazios porque os clientes compram pela internet.
No ranking de competitividade do World Economic Forum, o Brasil caiu da 48ª para a 81ª posição em menos de 4 anos. Países em desenvolvimento como Índia, México e Chile, estão todos melhores que nós. A situação é alarmante! Como podemos competir com quem produz mais que a gente, por menos?
O maior paradoxo é que o Brasil tem um potencial enorme de crescimento. Temos capital, temos mão-de-obra e temos boas ideias para inovar. O que falta é treinamento de pessoal e conhecimento prático das novas técnicas. O Brasil tem, inclusive, muitos profissionais interessados na área de novas tecnologias que estão deixando o país por falta de oportunidade de construir carreira.
Com toda essa transformação, surgem competidores que antes não eram ameaças para setores específicos da indústria. As empresas do setor automotivo, por exemplo, estão agora numa corrida para desenvolver o carro autônomo, ameaçadas por concorrentes não tradicionais, como Google. Já outras marcas assistiram seu produto se tornar obsoleto, não foram capazes de se reinventar e acabaram sumindo do mapa. Foram os casos das gigantes Kodak e Xerox.
Quem já entendeu que o mundo mudou está correndo atrás do prejuízo. Segundo a International Data Corporation (IDC), os investimentos ligados a IoT devem chegar a US$ 1,7 trilhão até 2020. As marcas mais atualizadas procuram organizações como a Associação Brasileira de Internet Industrial (ABII), que trabalha com a comunidade internacional para promover melhorias, oferecer treinamento e ajudar na transição para a indústria 4.0 aqui no Brasil.
E se engana quem pensa que o problema é dinheiro. Os custos da transição para essas novas formas de operar, baseada nos conceitos de Internet Industrial, não comprometem de forma nenhuma o capital das empresas. Se na 1ª revolução industrial as pessoas estavam comprando máquinas gigantescas, hoje elas compram softwares. É uma implementação muito mais barata/acessível para um resultado muito mais inovador e vantajoso.
O mundo do consumo já sofreu transformações e agora, além da crise, as empresas precisam enfrentar consumidores mais exigentes. Através da internet, temos acesso a uma gama muito maior de escolha de produtos. É por isso que os custos no processo de produção, armazenamento e distribuição precisam ser reduzidos: para entregar um produto final de qualidade que não extrapole o poder de consumo das pessoas. Ou seja, o segredo, mais do que nunca, é investir em produtividade.
O mais importante a entender é que não há escolha. A revolução 4.0 está aqui, já está acontecendo. Então, você pode se preparar para a mudança e fazer parte do futuro ou torcer para que ela não aconteça de braços cruzados. Sinto informar que adotar essa segunda opção vai, sem dúvida alguma, te levar à falência.
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