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A indústria automotiva deve fechar este ano com 2,66 milhões de veículos leves vendidos, uma alta de 7,9% comparada a 2018. E o número de vendas deve continuar em crescimento até 2026 – é o que aponta o relatório da nossa parceira IHS Markit, provedora global de informações, sediada em Londres, especialista em dados e estudos relacionados à cadeia automotiva e grandes indústrias. Os estudos apontam, ainda, os desafios da indústria automotiva que devem ser superados para que as previsões de crescimento se concretizem.
Entre as adversidades estão as taxas de juros cobradas nos financiamentos, que se mantêm muito mais elevadas que a SELIC, e a dependência da indústria automotiva nas vendas diretas, deixando o mercado distante de uma situação ideal. Por outro lado, há várias oportunidades prontas para serem exploradas, o que exigirá dos gestores a capacidade de identificá-las e aproveitá-las. Vamos entender melhor o que nos espera?
Os dados coletados pela IHS Markit apontam que, hoje, a diferença entre os juros cobrados em financiamento de automóveis e a taxa SELIC é a maior desde maio de 2011. No último mês de junho, os juros cobrados pelos bancos chegou a ser aproximadamente 3,5% maior que a taxa básica da economia. Como o nosso país ainda se recupera de uma crise, o valor pode assustar quem deseja realizar a compra de um automóvel.
O brasileiro ainda não se sente seguro para investir seu dinheiro na aquisição de um carro. Mas o Índice de Confiança do Consumidor já demonstra recuperação. Em 2016, no ápice da crise, o ICC atingiu o menor valor da série histórica: 64,4 pontos. No entanto, em julho de 2019, chegou aos 88,1 pontos, segundo pesquisa da FGV. A taxa de desemprego também caiu, atingindo 12,7% no primeiro trimestre deste ano e podendo chegar a 10% até 2026. Ou seja, o cenário ainda não é ideal, mas já se encaminha para uma normalização.
Outro dado que chama a atenção no estudo da IHS Markit é em relação ao aumento das vendas. A indústria automotiva deve encerrar 2019 com uma alta de 7,9% e atingir 3 milhões de unidades vendidas em 2023. As montadoras brasileiras, entretanto, ainda dependem muito das vendas diretas (governos, frotistas, PcDs e taxistas), que exigem descontos altos. Esse ano, elas já representam 45,1% do mercado, contra os 54,9% de vendas do varejo. É preciso reduzir o share de vendas diretas para garantir uma maior estabilidade ao setor.
A IHS Markit também aponta dados que servem como guia para as montadoras investirem seus recursos, buscarem oportunidades para vencer os desafios da indústria automotiva e se recuperarem da crise. Abaixo, listamos os 4 principais:
O programa do governo brasileiro para desenvolvimento do setor automotivo – que já abordamos nesse outro post – tem uma série de exigências que garantem redução de impostos. As montadoras devem investir em eficiência energética, itens de segurança e pesquisa e desenvolvimento em troca de incentivos fiscais. O consumidor, por outro lado, dará preferência aos frutos desse programa, pois terá acesso a carros com tecnologias semelhantes à de outros países.
A IHS Markit aponta que 8 dos 10 veículos mais vendidos atualmente no Brasil oferecem a opção de câmbio automatizado, mostrando a preferência do consumidor. Alem da transmissão automática, outra tecnologia que se destaca é o cambio CVT (Continuously Variable Transmission) que, até 2026, devem ocupar quase 20% do mercado.
Hoje, as SUVs já representam 20,9% das vendas – bem acima dos 12,5% em 2015. Os modelos mais robustos têm se tornado os favoritos dos brasileiros e devem continuar crescendo, chegando a atingir 29,6% em 2026 contra 37,5% dos hatchbacks, que ocupam o topo do mercado.
Ainda pouco utilizados no Brasil, esses modelos já são bastante difundidos na União Europeia. Lá, eles devem representar em torno de 38% das vendas de veículos em 2022, enquanto por aqui, apenas 2%. Na China e nos Estados Unidos, o valor estimado é de 24% e 17%, respectivamente. Os dados indicam uma fatia do mercado pouco explorada pela indústria brasileira, que depende de incentivos governamentais mais eficientes, mas com bastante potencial de consumo.
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