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Estamos vivendo a indústria 4.0. O número de empresas buscando reduzir custos e aumentar a produtividade através das tecnologias de automação e digitalização só aumenta a cada ano. Pesquisas apontam que, em cerca de 10 anos, 15% das empresas já serão totalmente digitais. Entre as várias inovações tecnológicas que surgiram recentemente, uma das mais promissoras é a sensorização. Mas será que o uso de sensores é útil para sua empresa? E como aplicar os dados gerados pelo equipamento?
No processo de digitalização de uma empresa, a instalação de sensores, ou seja, a sensorização, deve ser o primeiro passo de qualquer projeto. Isto porque eles são a base do crowdsensing: uma técnica de monitoramento em que vários dispositivos (sensores, smartfones, tablets, câmeras, etc) interligados, através da internet, fornecem estatísticas de desempenho. Todo este sistema conectado é conhecido como IIoT (Industrial Internet of Things/Internet das Coisas) e está relacionado ao conceito de Inteligência Artificial (AI).
Para interligar todos estes dispositivos, existem diversos tipos de redes. Os limites, em termos de distância, variam muito. Nas redes de longa distância, como a internet, pode-se abranger continentes inteiros. Num nível mais reduzido de alcance, ainda existem as redes de área local (LAN), como é o caso de algumas redes industriais.
O que ocorre neste sistema de IIoT, basicamente, é que toda a cadeia produtiva da empresa passa a funcionar como um gigante sistema nervoso, capaz de se comunicar em tempo real. Assim, você pode, por exemplo, controlar a temperatura de uma turbina, descobrir o nível de desgaste de um pneu ou até mesmo saber a quantidade disponível de um determinado produto em uma prateleira, tudo à distância. Então fica mais fácil prevenir desperdícios, paradas de linha, erros de produção e até mesmo determinar a vida útil de peças e produtos.
Na indústria do Brasil, o uso de armazenamento de dados em nuvem vem crescendo exponencialmente. Atrelado ao uso dos dispositivos físicos, a nuvem potencializa e torna mais segura a análise de dados, uma vez que possui uma grande capacidade de memorizar estatísticas para futuros comparativos. Esta é a grande chave da sensorização: coletar e armazenar informação.
Não adianta realizar a sensorização, dispor de tanta informação e não saber transformar em resultados. É por isso que o foco dos investidores em pesquisa agora é desenvolver plataformas de análise que permitam fazer o melhor uso possível destes dados coletados pelos sensores. A naturalização do uso da nuvem e a implementação dos dispositivos nas indústrias já está, de certa forma, bem presente. O que falta agora é inserir neste sistema softwares de fácil utilização que apresentem soluções cada vez mais práticas, facilitando, agilizando e até automatizando a tomada de decisões.
Além disto, o processo de digitalização das empresas está diretamente ligado à mão de obra qualificada. É fundamental que os profissionais da indústria 4.0 estejam treinados para ler, analisar e cruzar os dados coletados. Portanto vale apostar em treinamento dentro da própria empresa e quem sabe até novas contratações. Desta maneira, a compra dos sensores não será um gasto, mas sim um verdadeiro investimento, com retornos concretos a médio e longo prazo.
E, falando em investimento, se engana quem pensa que a sensorização é inacessível ou comprometedora em termos de despesas. Nos últimos anos, a popularização deste tipo de equipamento vem barateando cada vez mais seu custo. Isso sem considerar o retorno financeiro ao final da equação. Instalar sensores deve gerar uma grande economia ao fim do processo de produção, já que poupa os gastos com quebra de equipamentos, reposição desnecessária de material e com os mais diversos imprevistos.
A revolução digital, na verdade, já é muito evidente em nosso cotidiano a nível pessoal. Em seu celular, por exemplo, você dispõe de muitas destas ferramentas que agora estão sendo implementadas na indústria. É o caso do GPS, da câmera, do microfone e de aplicativos com as mais diversas funções. Todos estes dispositivos estão coletando, o tempo todo, informações que serão utilizadas para facilitar seu cotidiano.
É provável que, num futuro muito próximo, você possa ligar seu microondas antes mesmo de chegar em casa ou conferir o termostato do seu freezer através do celular. Isto prova que, na verdade, a digitalização das empresas é um caminho sem volta. As marcas que não forem capazes de se adaptar a tempo às transformações do mercado deixarão, naturalmente, de serem competitivas. Daí a importância de estar atento às mudanças.
Conseguiu entender um pouco melhor o que a sensorização pode fazer pela sua empresa? Aproveite para entender em 90 segundos o que é a internet industrial!
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